O Microsoft Windows (parte 1)

O Microsoft Windows é um Sistema Operacional capaz de realizar várias tarefas de forma simultânea, por isso é considerado um Sistema multitarefa.
Produzido pela Microsoft, o Windows é um SO de interface simples e intuitiva, o que possibilita a sua fácil utilização. Por isso ele possui milhões de usuários em todo o mundo.
Mas vamos iniciar nosso curso rápido de Windows.
Partindo do ponto que já conhecemos as partes principais do computador (monitor, teclado, mouse e gabinete), iremos aprender como ligar um computador.
Após verificar se o PC esta ligado na tomada e que tem energia chegando até ele (muitas vezes os pcs são ligados em filtros de linha, estabilizadores ou nobreaks), vamos até o gabinete e pressionamos o botão para ligar (muitas vezes o maior botão, normalmente com o símbolo que representa LIGAR). Como todo Sistema Operacional, o Windows carregará todos os dispositivos do seu computador e irá configurar a aparência que será exibida na tela para que você possa começar a utilizar todas as funções do seu computador.
Depois de carregado o Windows, o monitor exibe o que chamamos de área de trabalho ou desktop. Nela encontramos uma imagem no fundo conhecida por plano de fundo, ícones que são pequenos símbolos que servem de atalhos para abrir janelas de locais ou programas específicos, uma barra de tarefas, que fica localizada normalmente na parte inferior da tela e na barra de tarefas o menu iniciar (do lado esquerdo) e a área de notificação (do lado direito onde é encontrado o relógio do Windows).
Para a nossa primeira lição, além de ligar o computador vamos aprender também a desliga-lo. Utilizando o mouse, vamos movimentar o cursor (setinha do mouse) até o menu iniciar e em seguida vamos clicar (pressionar o botão esquerdo do mouse) em desligar. Após clicar em desligar irá abrir uma janela (tela com conteúdo) com várias opções para você escolher, como queremos a desligar o computador vamos escolher a opção desligar. Pronto, seu computador será desligado.

Até a próxima lição.

Quais os tipos de SO existentes?

Existem diversos tipos e versões de Sistemas Operacionais no mundo, entre eles podemos citar, para conhecimento: Windows, Linux, Unix, Netware, OS 2, MacOS, entre outros. O Sistema operacional que vamos estudar, por ser o mais difundido entre os computadores pessoais e por ser cobrado nos concursos é o Windows.

PROCESSO DE INICIALIZAÇÃO DO COMPUTADOR (BOOT)

No momento em que ligamos o computador, um chip chamado BIOS (Sistema Básico de Entrada e Saída) acorda. A função dele é apenas ligar o resto do computador, fazer um diagnóstico dos componentes existentes, e por fim, chamar o SO para o trabalho.

O BIOS é um tipo de memória ROM (Memória Somente para Leitura). Isso significa que todo o conteúdo do BIOS já foi, na fábrica, gravado neste chip e não pode ser mais alterado. Uma memória do tipo ROM só pode ser lida, utilizada, mas seu conteúdo não pode ser alterado pelos usuários. Um programa gravado em uma memória ROM é chamado de Firmware.

Logo que o sistema operacional é “requisitado” pela BIOS, ela deixa de funcionar (volta a dormir) e ele é carregado de onde estava gravado para a memória RAM. O SO não foge à regra do mundo da informática, ele só pode ser gravado em alguma unidade de disco, na forma de arquivos. Só para se ter uma idéia, o sistema Windows 98 ocupa cerca de 120 MB de informação.

Responda-me você: Onde o Sistema Operacional tem que estar gravado para que possa, toda vez que ligarmos o micro, ser carregado para a RAM?

Se a resposta foi Disco Rígido, está absolutamente certo, a única unidade de disco que está 100% disponível para utilização é o HD (Sigla para Hard Disk – Disco Rígido). Pois o disquete nem sempre está dentro do DRIVE (“garagem” onde ele é colocado para ser usado).

fonte: http://www.algosobre.com.br/informatica/sistema-operacional.html

As Várias Partes de um Sistema Operacional

Um sistema operacional de um computador que é usado por muitas pessoas ao mesmo tempo, é um sistema complexo. Contém milhões de linhas de instruções escritas por programadores. Para tornar os sistemas operacionais mais fáceis de serem escritos, eles são construídos como uma série de módulos, cada módulo sendo responsável por uma função. Os módulos típicos em um grande SO multiusuário geralmente são:
1 - Núcleo (Kernel em inglês - também conhecido como "executivo")
2 - Gerenciador de processo
3 - Escalonador (Scheduler, em inglês)
4 - Gerenciador de arquivo

O núcleo de um sistema operacional é algumas vezes chamado de EXECUTIVO em tempo real. Algumas das funções executadas por ele são:
-chaveamento entre programas
-controle e programação de dispositivo de hardware
-gerenciamento de memória
-gerenciamento de processos
-escalonamento de tarefas
-comunicação entre processos
-processamento de exceções e de interrupção

Nosso sistema simples de monitoração de segurança não teria todas as funções acima, já que provavelmente seria um sistema mono-tarefa, executando apenas um programa. Como tal, não precisaria processar permutas entre mais de um programa ou permitir comunicação entre programas (comunicação entre processos). A gerência da memória seria desnecessária, já que o programa residiria permanentemente em ROM ou em EPROM (uma forma programável especial de ROM).

Um sistema operacional projetado para manusear um grande número de usuários precisaria de um núcleo para executar todas as funções acima. Programas de usuários geralmente são armazenados em disco, assim precisa ser carregado em memória antes de ser executado. Isso apresenta a necessidade de gerência da memória, já que a memória do computador precisaria ser pesquisada para localizar uma área livre para carregar um programa de usuário na mesma. Quando o usuário tivesse encerrada a execução do programa, a memória consumida por ele precisaria ser liberada e se tornaria disponível para outro usuário quando solicitado.

Gerenciamento e Escalonamento (Scheduling) de processos também são necessários, de forma que todos os programas possam ser executados razoavelmente. Não há como um programa de um usuário específico ser executado numa área de extensão, negando o funcionamento de qualquer outro programa, e fazendo todos os outros usuários esperarem. Adicionalmente, alguns programas poderiam precisar ser executados mais freqüentemente que outros, por exemplo, checando comunicações de rede ou imprimindo. Alguns programas podem precisar ser suspensos temporariamente, e serem reiniciados depois, assim introduzindo a necessidade da comunicação inter-programas.


fonte: http://www.oficinadanet.com.br/artigo/851/o_que_e_um_sistema_operacional/1

Para que serve um Sistema Operacional?

Um Sistema Operacional é responsável pelo controle do funcionamento do computador, é ele quem inicializa o hardware do computador, fornece rotinas básicas para controle de dispositivos, fornece gerência, escalonamento e interação de tarefas, mantém a integridade de sistema, entre outras tarefas.
Há muitos tipos de Sistemas Operacionais, cuja complexidade varia e depende de que tipo de funções é provido, e para que computador esteja sendo usado. Alguns sistemas são responsáveis pela gerência de muitos usuários, outros controlam dispositivos de hardware como bombas de petróleo.
Um Sistema Operacional muito simples para um sistema de controle de segurança poderia ser armazenado numa memória ROM (Só de Leitura - um chip que mantém instruções para um computador), e assumir o controle ao ser ligado o computador. Sua primeira tarefa seria reajustar (e provavelmente testar) os sensores de hardware e alarmes, e então ativar uma rotina monitorando ininterruptamente todos os sensores introduzidos. Se o estado de qualquer sensor de entrada for mudado, é ativada uma rotina de geração de alarme.
Em um grande computador multiusuário, com muitos terminais, o Sistema Operacional é muito mais complexo. Tem que administrar e executar todos os pedidos de usuários e assegurar que eles não interferiram entre si. Tem que compartilhar todos os dispositivos que são seriais por natureza (dispositivos que só podem ser usados por um usuário de cada vez, como impressoras e discos) entre todos os usuários que pedem esse tipo de serviço. O SO poderia ser armazenado em disco, e partes dele serem carregadas na memória do computador (RAM) quando necessário. Utilitários são fornecidos para:
Administração de Arquivos e Documentos criados por usuários
Desenvolvimento de Programas
Comunicação entre usuários e com outros computadores
Gerenciamento de pedidos de usuários para programas, espaço de armazenamento e prioridade
Adicionalmente, o SO precisaria apresentar a cada usuário uma interface que aceita, interpreta, e então executa comandos ou programas do usuário. Essa interface é comumente chamada de SHELL (=cápsula, manteremos o nome original em inglês) ou interpretador de linha de comando (CLI). Em alguns sistemas ela poderia ser uma simples linha de texto que usam palavras chaves (como MSDOS ou UNIX); em outros sistemas poderiam ser gráficas, usando janelas e um dispositivo apontador como um mouse (como Windows95 ou X - Windows).

fonte: www.oficinadanet.com.br/artigo/851/o_que_e_um_sistema_operacional

O que é um Sistema Operacional?

Em termos muito simples, sistema operacional é uma espécie de gerente executivo, ou seja, aquela parte de um sistema de computação que administra todos os componentes de hardware e de software. Em termos mais específicos, o sistema operacional controla cada arquivo, dispositivo, seção de memória principal e nanossegundo de tempo de processamento. Controla quem pode utilizar o sistema e de que maneira. Em suma, é o chefe.

Segundo alguns autores (Silberschatz et al, 2005; Stallings, 2004; Tanenbaum, 1999), existem dois modos distintos de conceituar um sistema operacional:
  • pela perspectiva do usuário ou programador (visão top-down): é uma abstração do hardware, fazendo o papel de intermediário entre o aplicativo (programa) e os componentes físicos do computador (hadware); ou
  • numa visão bottom-up, de baixo para cima: é um gerenciador de recursos, i.e., controla quais aplicações (processos) podem ser executadas, quando, que recursos (memória, disco, periféricos) podem ser utilizados.

Principais componentes do Gabinete

Dentro do gabinete encontramos várias peças importantes tais como:
  • placa mãe;
  • disco rígido (HD);
  • unidade de fonte elétrica;
  • processador;
  • cooler;
  • unidade de disquete;
  • porta USB;
  • Placas (Som, Video, Fax Modem, etc);
  • Unidade DVD-ROM (CD-ROM)
  • Memória (ROM, RAM);
  • etc.
Vamos aprender um pouco sobre algumas dessas peças.

A placa mãe

É a placa principal, que possui um conjunto de circuitos integrados ("chip set") o qual reconhece e gerencia o funcionamento de todo o equipamento.

Se tomarmos o processador o cérebro do computador, pode-se dizer que a placa-mãe ( ou motherboard ) é sua a espinha dorsal, pois é por meio dela que o processador se comunica com os demais periféricos.

Ou seja, a placa-mãe interliga todos os dispositivos do equipamento, possuindo vários tipos de conectores. O processador é instalado em seu socket, o disco rígido (HD) é ligado nas portas IDE ou ATA, a placa de vídeo pode ser conectada nos slots AGP 8x ou PCI-Express 16x e as outras placas (placa de som, placa de rede ...) podem ser encaixadas nos slots PCI. E ainda há o conector da fonte e os encaixes das memórias.

Toda placa mãe possui o programa de controle BIOS ("Basic Input Output System"), armazenado em memória ROM, que é o responsável pelo teste inicial do sistema ("POST - Power On Self Test") e que guarda as configurações do hardware e as informações referentes à data e hora.

O BIOS faz o chamado "boot", que consiste em carregar o programa do sistema operacional, que está arquivado no disco rígido para a memória principal. Com o sistema operacional carregado, o microcomputador está pronto para executar os comandos e executar outros programas.

Para manter as configurações da BIOS, ou seja, os dados gravados no chip de memória, responsável pelo armazenamento das informações sobre a configuração da máquina, incluindo a memória RAM disponível, é usada uma bateria de níquel-cádmio ou lítio, normalmente de 3 volts. Portanto, mesmo com o computador desligado, o relógio e as configurações de hardware são mantidos ativos. Assim, ao ligar o computador o BIOS executa o auto teste inicial do sistema.

Se a bateria ficar fraca aparecem as mensagens "Battery low" e "Memory size wrong". Então a bateria deve ser substituída por outra com as mesmas características. Pode ser encontrada em lojas que vendem pilhas para relógios e telefones e tem uma vida útil que varia de dois a quatro anos. A substituição é simples, já que ela é apenas encaixada em um compartimento na placa-mãe. O cabo de força da tomada deve ser desligado antes de realizar essa operação de remoção e recolocação da bateria.

O relógio ajuda a perceber quando a bateria está ficando fraca. Se, toda vez que se ligar o pc, aparecer a hora e a data com informação errada, em muitos minutos ou horas e até dias, é o momento para trocar a bateria.

As placas mãe se diferem uma da outra pelo formato, pela tecnologia suportada e pela velocidade de comunicação com os periféricos.

Na placa mãe fica a controladora IDE ("Integrated Device Eletronics") que controla os periféricos acopladas ao microcomputador e gerencia os dispositivos de entrada e saída: porta serial Com 1 ("mouse"), porta serial Com 2 ( 'Fax-Modem"), porta paralela ( impressora ), porta SCSI ( permite a conexão de até sete acessórios ) e a interface USB ("Universal Serial Bus"), um tipo de conector universal que suporta a conexão de muitos acessórios.

Atualmente, na maioria dos computadores, o BIOS possui um sistema denominado plug-and-play (PnP), que detecta automaticamente qualquer novo periférico, facilitando a sua instalação.

fonte: http://www.cultura.ufpa.br/dicas/mic/mic-pmae.htm

O HD ou Disco Rígido


O Disco Rígido ( em inglês = Hard Disk, ou HD) é instalado no gabinete. É um disco rígido de vidro ou alumínio, parafusado em um motor, e que possui uma superfície magnética. Como se fosse uma agulha, uma pastilha de silício, permite a leitura e a gravação do disco.

Portanto o HD é um sistema de armazenamento de alta capacidade, que possibilita armazenar arquivos permanentemente, pois, ao contrário da memória RAM, os dados gravados no HD não são perdidos quando se desliga o computador.

Ou seja, o Disco Rígido é o local onde se encontra a maior parte da memória secundária, onde o computador armazena os programas e as informações que estão sendo usadas, modificadas ou processadas. Uma característica desse tipo de disco é que os dados gravados podem ser recuperados para a memória RAM, modificados e novamente gravados, inúmeras vezes.

Apesar de também ser uma mídia magnética, um HD é muito diferente de um disquete comum, ele é composto por vários discos empilhados que ficam dentro de uma caixa hermeticamente lacrada já que, como gira a uma velocidade muito alta, qualquer partícula de poeira em contato com os discos, poderia inutilizá-los completamente. Assim, um disco rígido "nunca" deve ser aberto, a não ser para fins educativos.

Fisicamente, os HDs são constituídos por discos, que são divididos em trilhas e estas são formadas por setores. Para serem usados pelo computador, os HDs precisam de uma interface de controle. Utiliza-se a IDE ("Intergrated Drive Electronics"), SCSI ("Small Computer System Interface") e SATA (Serial ATA). Essas últimas estão contando com a preferência dos fabricantes e usuários.

Assim, todos os programas instalados ficam gravados no HD. E, também aí ficam todos os nossos arquivos: trabalhos, gráficos, textos, músicas, planilhas, fotos etc. Por isso, é necessário que o HD tenha uma boa capacidade para armazenar tantos dados, ou seja, quanto maior for a capacidade do HD, maior será a quantidade de dados que poderá ser armazenada.

A forma de armazenamento de dados do HD é magnética, por isso, para ler os dados existe uma cabeça de leitura para transformar os dados magnéticos em impulsos elétricos.

Parte da memória do HD, geralmente 10%, é utilizada pelo computador como uma memória virtual, onde serão executadas diversas operações. Assim, se o disco rígido estiver cheio, não conseguirá processar coisa alguma.

Depois de um certo tempo de uso, apagando e criando arquivos, instalando e desinstalando programas, o disco rígido pode ficar excessivamente fragmentado, ou seja, com pedaços de arquivos muito espalhados, contribuindo para diminuir o desempenho do computador e causando lentidão.

Esse fato pode ser corrigido utilizando-se um programa do próprio sistema operacional: o desfragmentador de disco, que tem como finalidade básica o realinhamento contínuo dos arquivos e eliminação dos espaços vazios.

Um cuidado a ser tomado é evitar que o gabinete sofra algum abalo, especialmente enquanto o computador estiver ligado. Também não se deve desligar o computador antes do sistema encerrar todas as funções, pois isso pode prejudicar o funcionamento do disco rígido.

Porque os Hard Disks são chamados de winchester?

Os primeiros discos rígidos tinham duas faces com capacidade de 30 megabytes cada uma e tempo de acesso de 30 milissegundos.

Por coincidência, os rifles Winchester também eram chamados dessa maneira, por possuírem calibre 30.30.

Alguém apelidou um hard disk de winchester e o apelido logo passou a ser usado internacionalmente. E,assim, a palavra Winchester por muito tempo, passou a ser muito usada para designar HDs de qualquer espécie.

fonte: http://www.cultura.ufpa.br/dicas/mic/mic-hd.htm


Processador


A unidade de processamento, ou processador, ou CPU (do inglês Central Processing Unit - Unidade de Processamento Central), fica acoplada na placa-mãe.

1 - A CPU (ou processador) é composta por

2 - uma unidade de aritmética e lógica (ULA): é a unidade central do processador, que realmente executa as operações aritméticas e lógicas entre dois números.

3 - uma unidade de controle (UC) : é a unidade que armazena a posição de memória que contém a instrução que o computador está executando nesse momento. Ela informa à ULA qual operação a executar, buscando a informação (da memória) que a ULA precisa para executá-la. Depois, transfere o resultado de volta para o local apropriado da memória. A seguir, a unidade de controle vai para a próxima instrução

4 - e uma memória central (principal)

A CPU é considerada a parte mais importante de um computador, pois é responsável pelo processamento de todos os tipos de dados e pela apresentação do resultado do processamento, ou seja, é a parte mais importante do computador, pois é ali onde são interpretadas e executadas as instruções fornecidas pelos aplicativos (softwares), como o sistema operacional e o editor de textos, por exemplo.

As CPUs antigas eram compostas por vários componentes separados, mas desde meados da década de 1970 elas vem sendo feitas em um único circuito integrado, tendo recebido ao nome de microprocessadores.

Assim, atualmente, a CPU é implementada fisicamente no processador, que tem um único chip, constituído por milhões de transistores, divididos em vários grupos de componentes, podendo-se citar entre eles as unidades de execução (onde as instruções são realmente processadas) e os caches.


Funções e Tipos

O processador tem 3 funções básicas:

Realizar cálculos de operações aritméticas e comparações lógicas,

Manter o funcionamento de todos os equipamentos e programas, pois a unidade de controle interpreta e gerencia a execução de cada instrução do programa e

Administrar na memória central (principal) além do programa submetido, os dados transferidos de um elemento ao outro da máquina, visando o seu processamento.

O processador se comunica com outros circuitos e placas que são encaixadas nas fendas, os "slots" ou seja, conectores da placa-mãe. O caminho pelo qual se dá essa comunicação entre o processador e as outras placas é denominado de barramento.

Há dois tipos de barramento mais comuns:

ISA ("Industry Standard Architecture") e
PCI ("Peripheral Component Interconnect").

É importante notar que quanto mais rápido for o processador, maior será a velocidade com que os dados serão trabalhados e mais rapidamente as instruções serão executadas.

O que determina se um processador é mais rápido que outro é a velocidade de execução de instruções, que geralmente é medida pelo seu clock na unidade megaHertz (MHz = milhões de ciclos por segundo em unidades antigas, ou em GHz (gigahertz) nos processadores mais novos.

Lembrar que:

- Mega é um prefixo de origem grega que dá a idéia de grande, aplicado às unidades, utiliza-se "mega" para representar um milhão. Giga são mil milhões.
- Hertz, é uma unidade de periodicidade que corresponde a um ciclo por segundo algo como uma "instrução-por-segundo".

Logo, 100 Hz possiblita 100 instruções/segundo. 100 MHz são 100 milhões de instruções por segundo. Mil megahertz (1000 MHz) equivalem a um gigahertz (1 GHz) que, por sua vez, significa um bilhão de instruções por segundo.

Importante é lembrar que todo processador deve ter um cooler acoplado, peça que lembra um ventilador. O cooler é a responsável por manter a temperatura do processador em níveis aceitáveis, o que é essencial, pois quanto menor for a temperatura, maior será a vida útil do processador.

A temperatura sugerida para cada processador varia de acordo com o fabricante, com o mecanismo e com o seu desempenho. Considera-se, de modo geral que 25ºC é um valor bom para qualquer processador (e para qualquer peça dentro do computador, já que não é apenas ele que esquenta).


Modelos e empresas

Os processadores mais conhecidos do mercado são os da família Pentium, fabricados pela "Intel" e os da família Athlon, fabricados pela "AMD" .

Em 2005, a empresa "Intel" oferecia modelos diferentes: Pentium e Celeron. A "AMD" (Advanced Micro Devices) tinha modelos Athlon e Sempron. Em uso, evidentemente, havia, ainda, muitos computadores funcionando com processadores mais antigos da "AMD" os Duron. Note-se que essas empresas disputam o mercado de processadores para computadores pessoais, com vantagem para a "Intel", com 82,5% de participação mundial, tendo a "AMD", segunda colocada, apenas 15,8% no primeiro semestre de 2005.

No entanto, as empresas são comparáveis e apesar de apresentarem números diferentes para seus processadores, a tecnologia de ambas é equiparável e apresentam o que há de melhor em processamento para os usuários. Portanto, para escolher, leve em consideração três principais fatores: a demanda pelo equipamento (o que você vai usar?), a relação custo/benefício (preço) e a tecnologia. Pode-se pensar em quarto fator, a flexibilidade para upgrades, ou seja, usar uma opção de compra superior ao que você precisa, de modo a não precisar trocar daqui a um ano.

O barramento frontal - FSB ("Frontside Bus") é a medida com que o processador permite a comunicação entre a memória RAM e todos os outros componentes do pc com o processador. Em tese, quanto mais rápido o FSB, maior será a sinergia com os outros periféricos e mais capacidade o processador terá de ter seu clock aumentado.

Os Pentium 4 sempre tiveram - e ainda têm - mais memória cache e um FSB superior aos Athlon. No início de 2005, o Pentium IV era o processador "top" de linha, com alta velocidade do barramento. As versões novas do Pentium rodavam, então, a 800 MHz de barramento, enquanto o concorrente Athlon da "AMD" chegava a 400 MHz. É importante lembrar que o processador Celeron é a opção de baixo custo da "Intel", mas apresenta um desempenho inferior aos demais e nem sempre é o mais barato.

Entretanto, os processadores "AMD" oferecem a melhor relação custo-benefício entre todos os processadores e sobre a velocidade do barramento, deve-se ressaltar que nem sempre a diferença é perceptível.

Assim, no geral, o top de linha da "Intel" não é recomendado para ambientes de trabalho (empresas) e para pessoas que precisem apenas usar programas de escritório, internet e, talvez, uns jogos, já que o preço não compensa.

Ou seja, se o orçamento é restrito e precisa-se de um computador funcional, para atender as necessidades de casa e do escritório, não exagere nos gastos, comprando um processador "top de linha" para tarefas simples, como acessar a Internet e usar editores de texto, planilhas e apresentações. Mas, se você acha que jogará jogos de tiro ou estratégia com gráficos cinematográficos, vai precisar de mais capacidade de processamento.


Single Core, Dual Core, Multicore

Fala-se em tecnologia multicore quando o processador tem vários núcleos.

"Dual core" em português significa dois núcleos, ou seja, há dois núcleos de processamentos embutidos em um chip, em vez de apenas um núcleo ("Single core"). Não equivale exatamente a ter dois processadores simultâneos, mas produz um resultado interessante, principalmente para quem trabalha com várias janelas e/ou muitos aplicativos abertos ao mesmo tempo.

Na prática, o uso de "dual core" ainda não tem utilidade para jogos, mas existe uma certa diferença no ganho de desempenho para aplicativos de Internet e para as pessoas que adoram ter dezenas de programas abertos ao mesmo tempo, Nesse patamar, a "AMD" trabalha com o Athlon X2 e a "Intel" com o Pentium D, mas em novembro de 2005 ainda são raros no Brasil.

A "AMD" prometeu ampliar investimentos na criação de um processador de quatro núcleos como parte de um plano tecnológico para os próximos dois anos. Deve ser lançado um novo design de núcleo em 2007, similar ao utilizado pelos processadores Opteron e Athlon 64. O novo processador vai contar com quatro núcleos conectados por uma nova versão da tecnologia de interconexão Hypertransport e vai suportar memória DDR3 ("Double Data Rate 3").

No início de 2006 a "Intel" revelou que esperava vender 60 milhões de chips de núcleo duplo este ano. E também que esperava colocar seu primeiro processador de núcleo quádruplo no mercado em 2007.

O chip Clovertown agrupa quatro processadores em um único pacote, permitindo que computadores processem dados mais rápido ou executem mais aplicativos ao mesmo tempo, usando menos energia que um design de núcleo único. O Clovertown é dirigido a servidores que acionam redes empresariais e hospedam sites. Será vendido em servidores com baias para dois processadores, o que significa que os computadores terão até oito núcleos processando dados simultaneamente.


Arquiteturas 32 bits ou 64 bits

Essas arquiteturas referem-se à quantidade de dados e instruções com que o processador consegue trabalhar em cada operação.

Para calcular esse valor, é preciso calcular 2 elevado à quantidade de bits internos do processador:

16 bits = 2^16 = 65.536
32 bits = 2^32 = 4.294.967.296
64 bits = 2^64 = 18.446.744.073.709.551.616

Nota: O símbolo ^ significa "elevado a"

Portanto, a arquitetura de 64 bits consegue lidar com uma quantidade maior de dados simultaneamente.

Ou seja, um processador com 32 bits pode manipular um número de valor até 4.294.967.296. Portanto, em um cálculo, se um certo número tiver valor superior a esse, por exemplo: 70.000, terá que realizar cada etapa da operação em duas vezes ou mais, enquanto um chip de 64 bits fará tudo em apenas uma vez, pois pode manipular números de valor até 4.294.967.296 em uma única operação.

Assim para valores até 4.294.967.296 não faz muita diferença se usamos pocessadores / programas 32 ou 64 bits. E uma boa quantidade de programas de uso comum ainda é assim.

Por exemplo, supondo que alguém esteja utilizando um editor de textos. É improvável que esse programa chegue a utilizar grandes valores em suas operações, portanto a pessoa praticamente não sentirá diferença se utilizar um computador com 32 ou com 64 bits.

É importante ressaltar que não necessariamente a velocidade de computadores com esses processadores seja diferente, pois muitos programas trabalham com valores suportáveis por ambos os chips.


Cuidados

O processador é o componente que mais esquenta dentro de um computador.

O calor excessivo pode levar a vários reiniciar e desligar continuamente, inviabilizando o uso do equipamento.

Com relação ao gabinete do computador é importante:

jamais tapar as perfurações que asseguram a ventilação,
mantê-lo longe de ambientes úmidos ou de temperaturas elevadas. e
manter o interior o mais limpo possível

Deve-se lembrar que:

deixar o gabinete aberto auxilia a manter a temperatura mais baixa, mas todas as placas acumularão pó rapidamente

colocar uma ou mais pequenas embalagens de silica gel no gabinete auxilia na absorção de umidade no ambiente, e ajuda a evitar a oxidação (ferrugem) dos componentes.

fonte: http://www.cultura.ufpa.br/dicas/mic/mic-proc.htm


Memória RAM


Na placa-mãe também ficam encaixados os módulos da memória principal, também chamados de "pentes" de memória RAM ("Random Access Memory"), a memória de acesso aleatório. Esses módulos de memória são os responsáveis pelo armazenamento dos dados e das instruções que o processador precisa para executar suas tarefas.

É para a memória RAM que são transferidos os programas (ou parte deles) e os dados que estão sendo trabalhados nesse momento. É principalmente nela que é executada a maioria das operações, portanto é nesta memória que ocorrem as operações da CPU.

Este tipo de memória permite tanto a leitura como a gravação e a regravação de dados. No entanto, assim que os módulos deixam de ser alimentados eletricamente, ou seja, quando o computador é desligado, a memória RAM é apagada, ou seja, perde todos os seus dados. Assim, a memória RAM é uma memória temporária (volátil).

Daí vem a necessidade de guardar ("salvar") o resultado do processamento no disco rígido antes de desligá-lo.

A razão da existência e importância da memória RAM está na sua velocidade de leitura dos dados, que é muito grande. Todas informações que estão contidas nela podem ser acessadas de maneira mais rápida do que as informações que estão no disco rígido, no disquete ou no CD-ROM, que são consideradas tipos de memórias secundárias. Essas, apesar de terem acesso mais lento são permanentes, ou seja, as informações nelas gravadas ficam armazenadas mesmo quando o micro está desligado.

Velocidade

Os módulos, também chamados "pentes" de memória RAM variam em capacidade de armazenamento e em velocidade. Em princípio, quanto mais memória RAM o computador tiver, tanto mais rápido será o seu funcionamento e mais facilmente ele suportará a execução de funções simultâneas. Os tamanhos de memória RAM foram aumentando gradativamente: 16, 32, 64, 128, 256, 512 MB, e assim por diante.

Quando se escolhe um computador esta especificação é quase tão importante quanto a capacidade do processador, pois a simples adição de mais memória pode deixar um computador mais rápido, sem que haja a necessidade de trocá-lo por um modelo mais moderno.

Evidentemente aumentar a memória RAM não garante um processador mais rápido, mas o torna mais eficiente, já que perde menos tempo para recuperar os dados armazenados na memória virtual. Essa memória é um recurso pelo qual o sistema operacional utiliza o de disco rígido como uma extensão da RAM quando essa memória está totalmente ocupada. Como a memória física é mais veloz que o disco rígido, o desempenho do computador melhora.

Tipos de RAM

Cada tipo tem uma forma de encapsulamento e um modo de funcionamento.

- DRAM ("Dynamic Random Access Memory"): É o tipo dinâmico. Os módulos possuem alta capacidade, podendo comportar grandes quantidades de dados. No entanto, o acesso a essas informações costuma ser mais lento que nas memórias estáticas. Em compensação tem preços bem menores que as memórias do tipo estático, pois utiliza uma tecnologia mais simples.

- SRAM ("Static Random Access Memory"): É o tipo estático. São muito mais rápidas que as memórias DRAM, porém armazenam menor quantidade de dados.
Encapsulamento

O chip de memória é um circuito elétrico integrado em uma minúscula fatia de silício contendo impurezas. É um pouco mais espesso que uma folha de papel e é muito delicado, não podendo suportar exposição ao ar. Portanto, o que chamamos de "chip" de memória, é o encapsulamento, ou seja, o invólucro protetor do circuito, que é feito de material plástico ou resina epoxi. A memória está lá dentro e se liga ao mundo exterior por fios metálicos que saem do invólucro e se conectam a contatos metálicos que se encaixarão nos soquetes ou slots (fendas com contatos elétricos) da placa-mãe.

Há vários tipos de encapsulamento de memória (DIP, SIPP, SIMM, DIMM, DDR, sendo que no primeiro semestre de 2005, o tipo de memória mais usado é o DDR que atinge altas taxas de transferência de dados.

DDR

Os módulos de memórias DDR ( Double Data Rate ) são facilmente distinguíveis: há apenas uma divisão no encaixe do pente, enquanto que na memória SDRAM há dois.

Possuem 184 pinos, 16 há mais que as memórias tradicionais, que tem 168. A voltagem das DDR é 2.5v, contra 3.3v das SDRAM, o que diminui o consumo de energia e gera menos calor.

É importante ressaltar que as memórias DDR podem realizar duas operações por vez. Assim, uma memória DDR de 266 MHz trabalha, na verdade, com 133 MHz. Mas como podem realizar o dobro de operações é como se trabalhasse a 266 MHz.

Memória Secundária


A memória de massa ou memória secundária é utilizada para gravar grande quantidade de dados que, assim, não são perdidos com o desligamento do computador. Exemplos: disco rígido e mídias removíveis como: Unidade de CD-ROM, DVD-ROM, Unidade de disquete, Pen Drive (Flash Memory).

Como em geral a memória secundária não é acessada diretamente pela ULA, mas por dispositivos de entrada e saída o acesso a essa memória é muito mais lento do que o acesso à memória primária. Assim, cada dispositivo encontra-se com um buffer de escrita e leitura para melhorar o desempenho.

fonte: http://www.cultura.ufpa.br/dicas/mic/mic-memo.htm#ram




Para saber mais informações sobre os componentes do computador você pode acessar o site http://www.cultura.ufpa.br/dicas/mic/mic-indi.htm

Como funciona o computador?

Um computador pode ser definido como um conjunto de peças, que são chamadas de hardware, que são interligadas e controladas por programas, conhecidos por softwares. Os principais programas que controlam o computador são chamados de sistemas operacionais.
Basicamente o computador é formado por quatro partes importantes, o monitor (dispositivo de saída do computador, cuja função é transmitir informação ao utilizador através da imagem, estimulando assim a visão - segundo a wikipédia), o teclado (periférico utilizado pelo usuário para a entrada manual no sistema de dados e comandos. Possui teclas representando letras, números, símbolos e outras funções, baseado no modelo de teclado das antigas máquinas de escrever - segundo a wikipédia), o mouse (periférico de entrada que, historicamente, se juntou ao teclado como auxiliar no processo de entrada de dados, especialmente em programas com interface gráfica) e é claro o gabinete (gabinete, torre de computador ou caixa de computador, não confundir com CPU, é uma caixa, normalmente de metal, que aloja o computador - segundo a wikipédia).

O que saber sobre informática.

Durante os posts sobre informática falaremos sobre:

  • Sistemas Operacionais
  • O que podemos fazer com um S.O.
  • Exemplos de S.O.
  • Microsoft Windows
  • Pacote Office
  • Rede
  • Internet
  • etc
Portanto, não percam tempo em ler, comentar e deixar também dicas e truques no blog.